domingo, 27 de julho de 2014

Africa do Sul - Kruger Park


2 comentários:

  1. Nilza:
    Qual a sensação de apanhar um elefante no meio da estrada? E como devemos reagir: espera-se que ele saia ou buzina-se? Caso ele resolva dar umas trombadas no carro (pode estar mal disposto!) o que é que se faz? Aguentamos ou fugimos? Ou dizemos "lindo menino, se te portares bem faço-te uma festinha..."
    Gil

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  2. Tenho que confessar: quando apareceram as fotografias do Kruger Park pensei encontrar leões… Nem pensei em leoas, era mesmo em leões… Vá la saber-se porquê! Por isso, quando comecei a descer pelas imagens e os leões não apareciam…
    Não faz mal!, os não leões que nos deste a ver são muito bonitos!
    O búfalo exibe o seu peso na indiferença de nem olhar quem passa…
    A girafa mata a fome nas folhas verdes do alto da árvore.
    O elefante dança na estrada e faz desaparecer as toneladas do seu peso na leveza nos passos. Sem deixar de dizer que o terreno é dele.
    Também dançante vai a zebra pelo mato, vaidosa no seu manto de padrão geométrico e crina aparada. Enquanto as outras se encostam e bebem, de cabeça despreocupadamente baixa e confiantes na única do grupo que fica de olhos no alto e orelhas alerta.
    Os macacos parecem catar um quase bebé que olha atento e desconfiado, com os pelos brilhantes, por entre as folhas verdes e amarelas.
    O babuíno, de olhos bem protegidos da forte luz da tarde pelas espessas e peludas sobrancelhas, surge das ervas secas preocupado com a cria, de pele rosada e olhar atento, suspensa na barriga que já conheceu por dentro.
    E o rinoceronte, de cabeça baixa, a única parte do corpo que lhe vemos, pasta despreocupado enquanto transporta um pássaro que lhe trata da limpeza das rugas dos pequenos olhos. É um pacífico e inteligente acordo entre a frágil ave e o pesado gigante. Que, de corno meio partido e acentuadas pregas no pescoço, continua, tranquilamente, pelas ervas.
    Fora disto tudo, liberta da força subjugante da gravidade, uma águia (será?) projeta no chão de ervas secas a sua larga sombra das asas abertas.
    Enquanto o sol se afasta e vai aquecer e iluminar outro continente…

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